Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo
Era um almoço bem comportado com empresários e investidores para debater as oportunidades que Copa e Olimpíadas devem levar ao Rio. Promovido ontem pela Revista Exame, contou com a presença do governador Sérgio Cabral (PMDB), que, no final da conversa, decidiu entrar em uma de suas polêmicas preferidas: a legalização do aborto. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?", perguntou, para uma audiência engravatada, formada majoritariamente por homens.Andre Dusek/AE-29/11/2010
Crítica. Cabral defende mudança na lei: 'debate está errado'
Encerrado o evento, Cabral defendeu também a mudança na legislação e afirmou que o debate precisa ser ampliado. "Vamos discutir com a classe médica e as mulheres. Assim, (o debate) está errado, está falso, mentiroso, hipócrita. Isso é uma vergonha para o Brasil."
"Fábrica de marginais." Em 2007, quando o Rio de Janeiro ganhava manchetes por causa do elevado número de vítimas nas favelas gerado pelas incursões sucessivas de policiais nos morros, o governador do Rio já havia provocado polêmica ao defender o aborto como método de redução de violência no Estado. Na ocasião, ele afirmou que a favela da Rocinha, era "uma fábrica de produzir marginal". Para protestar, entidades da sociedade civil chegaram a criar manifestos contra o governador.
Ontem, ao tratar do tema, Cabral afirmou que conhecia "várias pessoas que tiveram namoradas que engravidaram e foram abortar em clínicas clandestinas". "Isso é a vida como ela é. Só que o sujeito de classe média alta, ele tem uma clínica de aborto clandestina, mas em melhores situações. Essa não passa por nenhum controle de segurança sanitária, de vigilância médica. As autoridades médicas não têm em seu prontuário: fui visitar a clínica de aborto da Rua Dona Mariana."
O governador citou países nos quais a legislação pró-aborto é mais flexível. "Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha e Portugal, só para citar a Península Ibérica. Itália, França, Estados Unidos, país protestante, Grã-Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que nós? Será que o povo inglês, francês, italiano, português gosta menos da vida que o povo brasileiro?", questionou. Segundo Cabral, o tema foi mal discutido na campanha eleitoral e deve ser retomado. "Há muita hipocrisia no Brasil", disse.
OLÁ VIVIANE, TUDO BEM? A PAZ DO SENHOR! PARA MIM FOI MARAVILHOSO LHE CONHECER E SABER QUE VOCE É MINHA IRMÃ EM CRISTO - QUE PRIVILÉGIO GLORIOSO TER A SUA AMIZADE.
ResponderExcluirJÁ ESTOU SEGUINDO O SEU BLOG - ELE É BOM MESMO!!!! A MINHA ESPOSA TAMBÉM GOSTOU!!!!
ABRAÇOS.
CLAUDIO E ADRIANA MORANDI
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