segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SBT investe no meio evangélico e programa da Eliana terá quadro gospel

SBT investe no meio evangélico e programa da Eliana terá quadro gospel A música gospel tomou conta da mídia nos últimos tempos, emissoras como Band, RedeTV!, SBT e até mesmo a Globo, viram que a música gospel dá lucro e ibope.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel A música gospel também garante bons pontos de audiência, já que os evangélicos já somam mais de 55 milhões de pessoas no Brasil, já sendo quase 25% da população.
Segunda a revista Época, se o crescimento continuar neste ritmo, em 2022, 50% da população brasileira será evangélica.
É por isso que o programa Eliana irá estrear o quadro ‘Deus é com ela’, e a primeira convidada será Marina de Oliveira. O quadro entrará na grade de novidades do SBT e do programa de Eliana. A estreio será assim que a apresentadora voltar de suas férias.
Fonte: AJ Comenta

Chips estão sendo implantados nas pessoas, será essa a marca da besta?

Chips estão sendo implantados nas pessoas, será essa a marca da besta? Muitos fiéis e estudiosos voltam sua atenção de um modo muito especial (e peculiar) para o último livro da Bíblia, o Apocalipse. João, servo de Deus, recebeu de um anjo revelações sobre o tão falado fim dos tempos. “Bem-aventurados os que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel João cita suas visões tais e quais as teve, cheias de simbolismos e alegorias, em uma linguagem altamente metafórica. E justamente aí vem uma grande confusão por parte de intérpretes da Bíblia: enquanto uns defendem que tudo é falado simbolicamente, outros defendem que o conteúdo tem de ser levado ao pé da letra – o que não diz respeito somente ao Apocalipse, mas a toda a Palavra Sagrada.
Há em Apocalipse a figura do anticristo, um líder mundial que, alegando querer manter a ordem, seria carismático a ponto de desviar os fiéis de Deus. O mesmo texto fala da “marca da besta”, uma distinção dada a todos os adoradores do reino do mal. Independentemente da raça ou da classe social, a citada nova ordem mundial impõe algo a todos os seres humanos, “… faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte…” (13:16) Tal marca seria obrigatória entre os conscientes e inconscientes seguidores da besta, com o aval da figura de autoridade do anticristo. A identificação seria usada como uma espécie de documento oficial, “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca…” (13:17)
O chip subcutâneo
Ultimamente, com o advento de aparatos tecnológicos que só existiam na ficção científica de pouco mais de 100 anos para cá, tem sido muito discutido o chip de identificação subcutâneo, um dispositivo eletrônico menor que um grão de arroz que, sob a pele, traz todas as informações de seu portador. O chip funcionaria mais ou menos como hoje funcionam os demais documentos convencionais: carteira de identidade, cartões de crédito e débito, crachás para entrada em empresas e instituições, entre outros. Mas também teria caráter de localizador: com o Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System – o famoso GPS), toda pessoa poderia ser localizada via satélite.
Os cientistas que elaboram o chip, que já está inoculado em algumas pessoas e animais para testes, alegam que ele seria muito útil para fins de resgate, por exemplo. Ao digitar o código do chip, o satélite mostraria onde está seu portador em meio a uma grande mata, ou mesmo em um centro urbano.
Chips em documentos
Na documentação tradicional, o microchip também já chegou. Cartões bancários e documentos de identidade já são elaborados com as pequenas peças de silício com todas as informações necessárias. Em alguns meses, começarão a ser distribuídas no Brasil as novas carteiras de identidade eletrônicas, com as informações escritas, como nas convencionais, com foto, mas também com o histórico do cidadão em um chip na sua extremidade.
Motivo de alarme?
Cristãos de todo o mundo veem no chip subcutâneo e nas identidades com chip sinais de que seriam as tão faladas “marcas da besta” do Apocalipse. Muitos pensam, inclusive, em evitá-los. A série de filmes em longa-metragem “Deixados para Trás”, lançada pelo circuito independente norte-americano e muito popular no mercado de vídeo brasileiro, mostra o fenômeno sobrenatural do arrebatamento e a obrigatoriedade da implantação do chip, a ponto de que quem se recusasse a ele fosse preso pelas autoridades. Os filmes chegam a mostrar agentes do FBI aprisionando simples cidadãos que se negam a ter o chip sob a pele.
Especula-se que o aparelho funciona melhor no dorso da mão, ou na testa, o que até agora não foi oficialmente comprovado.
Parecer teológico
Segundo o teólogo e mestre em filosofia Jonas Madureira, não há qualquer indício na Bíblia de que os chips, em qualquer forma, sejam a tal “marca da besta” – pelo menos até agora. Acontece que o Apocalipse é um livro confuso até mesmo para os maiores estudiosos dos textos sagrados, cheio de enigmas e metáforas – como referido no início da matéria.
Madureira explica que muito dessa confusão se dá pelas diferentes correntes de estudiosos. “Enquanto um grupo, mais moderno, defende que muito na Bíblia está em forma de metáfora, de simbolismo, outra corrente mais tradicional afirma que tudo deve ser interpretado ao pé da letra”, esclarece o teólogo. Jonas explica que nas décadas de 20 e 30 do século passado, os liberais, que preferem a interpretação metafórica, ganharam destaque. Para contrariá-los, os fundamentalistas, mais tradicionais, defendem a literalidade dos textos bíblicos. Para completar o imbróglio, há também correntes que, embora não sejam liberais, aceitam a interpretação baseada no simbolismo.
Há quem ache realmente, mesmo nos círculos evangélicos, que os quase onipresentes chips de silício são o falado selo do anticristo. Outros defendem que a tal marca citada em Apocalipse não seria física, mas espiritual.
No tocante a ambas as interpretações, vale salientar que nada está comprovado e que qualquer informação não passa de especulação, embora estudos bastante sérios estejam em andamento.
Desde os tempos bíblicos, a marca que distingue o verdadeiro cristão está tanto em suas atitudes quanto em seu coração. Quem busca verdadeiramente a Deus tem seu futuro garantido, nestes tempos ou mesmo no fim deles.
De qualquer modo, uma dica final de João no próprio Apocalipse resume tudo o que foi dito no livro final da Bíblia: “… Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” (22:17)
Fonte: Arca Universal

O meu êxodo

O meu êxodo Êx. 12:27-31 – “Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram. E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. Então chamou a Moisés e a Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito.”Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Nesta passagem está descrito o exato momento de libertação do povo de Israel das mãos de Faraó, após 400 anos de escravidão, sofrimento, humilhação, descriminação, pobreza e dependencias viciosas.
Gosto muito do livro de Êxodo porque ele retrata a libertaçãode um povo, o que simboliza a libertação humana das garras de Satanás, mas existe algo no Êxodo que algumas vezes não é comparada com a vivência cristã.
Vejamos o significado pelo Wikipedia de Êxodo (do latim tardio exŏdus do grego ἔξοδος, composto de ἐξ “fora” e ὁδός “via, caminho”, significando partida). Na tradição hebraica, chama-se Sh’moth (em hebraico: שמות, literalmente “nomes”, hebreu moderno: Shmot), muitas vezes vemos essa tradução com um limite dado por pastores ou professores de escola bíblica como partida, como se fosse exatamente isso, mas podemos ver que êxodo, também é caminho, e o livro em si, fala deste caminho que o povo de Deus deve caminhar, mostra nele dificuldades, erros, limites, pecados, acertos, fé, determinação, confiança, desconfiança, podridão, desvio e muito mais que no nosso dia-a-dia vemos em nossas igrejas.
Analiso o Êxodo sim, como o livro de descrição de cuidados para que nã venhamos errar como no passado, analisemos, quando o povo de Israel vivia no Egito a partir de um favor de um dos filhos de Israel (Jacó), dessa família iniciou-se a escravidão a partir da morte de José (Zafenate-Panéia), quando o povo não tinha mais dentro do Egito aquele que os defendia e os alimentava, sendo assim desde ponto em diante inicia-se uma história de escravidão que 400 anos, imaginem um povo que é criado como escravo, tem ensinamentos de escravo, alimento de escravo, submissão e humilhação de escravos e o mais difícil de se entender é que acreditavam que essa era a maneira certa de eles viverem.
Quando Moisés confronta Faraó pelo povo de Israel, não era como nos filmes ou nos desenhos, era mais complicado pela situação psiquica deste povo, a única coisa que eles não queriam era deixar de serem escravos, esta era a vida que eles conheciam, isso chama-se Paradigma – (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
Os paradigmas são aquelas coisas que fazemos por costumes e dos quais nem nos perguntamos porque fazemos, ou jamais questionamos se teria outra maneira para ser feito, desta forma vivia o povo de Israel dentro do Egito, er aum povo com paradigma de escravo, então quando Moisés confrontou Faraó, Deus teve que fazer milagres não só para mover o coração de Faraó endurecido pelo próprio Deus, mas também mostrar que existia algo maior que Faraó, sendo o próprio Deus atuando por Eles, assim é nossa vida antes de aceitarmos Jesus como nosso Senhor e Salvador, vivemos uma vida pecaminoso eachamos que estamos “abafando”, que é a melhor história a ser escrita por nós mesmos, mas quando Deus começa a trabalhar em nossas vidas, faz com que venhamos notar algo maior que a dependencia que tinhamos pelo pecado, e assim, aceitamos Jesus! uhuuuhhuhuhuhuu!!
Ai é tudo de Bom!!! Será? Vamos voltar para o livro de Êxodo, após a saída do Egito a primeira coisa que acontece é a perseguição de Faraó para matar os Israelitas, e assim acontece com aqueles que aceitam Jesus, os primeiros passos por mais que cheios de amor, de transformação, mas mudar aquilo que estamos acostumados, uma vida inteira de ensinamentos pecaminosos, não é fácil, e Satanás sabe disso, por isso ele tenta nos matar espitual e físicamente, nos agride, levanta pessoas para nos humilhar, faz com que achemos que não temos saída, assim como povo quando deparou-se com o mar vermelho, acabou a fuga e agora? Agora entra a dependencia de Deus, que aprendemos após as primeiras dificuldades da conversão, aprendemos que temos que ser dependentes de Deus, e nessa hora Deus semrpe será Deus dando-nos livramento e nos erguendo como vencedores.
Beleza!!! Agora é tudo de Bom!!! Será? Depois do Mar Vermelho, eles ainda estavam no deserto, e pior, começa ai uma série de limitações ensinadas pelo líder, faça assim, não faça isso, isso é certo isso é errado, o que muitas vezes parece que está falando exatamente daquilo que estamos desejando fazer, fazendo com que nos achemos totalmente perdidos, é nessa hora onde os verdadeiros convertidos devem estar lado a lado com o que está agora entrando ensse caminho, porque as dúvidas, as comparações, os costumes entrarão em afronta com o novo ensinamento, quebrar paradigmas não é nada fácil, é a decisão de mudar o que até então estava-se acreditando.
Muitos caem nessa hora, preferem voltar a viver a vida anterior, memso após tudo o que já viu, mas os costumes são fortes, coisas entranhadas em nossas mentes, precisamos de auxilio, e se o líder fizer como fez Arão, dexando com que o povo faça o que lhes vier a cabeça, com certeza eles vão pecar, temos que ser líderes que afrontem a decisão do pecado auxiliando a não fazerem essas coisas, mostrando que Deus tem algo melhor, que Deus não o abandonou, como fez Josué com sua família, ele se pos em decisão pela famíla, não deixando eles entrarem na “onda” do povo, Veja bem a grade maioria do povo estava buscando o pecado, isso tambem acontece nas igrejas, que não sejamos nós parte do povo buscando pecado, sejamos da família que defende os irmãos do pecado.
Teríamos muito o que avaliar na vida deste povo durante a travessia do deserto, mas o que quero mostrar é essa base de comparações para que todas as vezes que olharmos esse livro, venhamos analisar como está o nosso ÊXODO, lembrando-nos que mesmo Moisés sendo um grande líder, sendo ele o libertador do povo de Israel, quando ele pecou, errou, perdeu a benção e não entrou na terra prometida, isso me leva a entender a criar um cuidado particular com minha vida, sabendo que líder não é intocável, não é soberano, somos humanos, frágeis e dependentes de Deus como qualquer um dos nossos irmãos, precisamos de auxilio também, não venhamso nós acreditar que a verdade nos pertence, tomemos cuidado para que ao olharmos para a nossa maior vitória que é a vida eterna, não venhamos ficar na terra, ou no inferno, tomemos cuidado dia após dia, para que a nossa vida seja digna de entrar no céu prometido por Deus.
Deus nos abençõe
Por Pr. Cristiano Mazuim

Quando pensar ameaça

Quando pensar ameaça Quando o pensar ameaça
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel A igreja tem medo de pensar. A verdade assusta. Muitos são os que amam a ignorância porque não querem assumir as consequências do pensar. Muitos sofrem da síndrome do presídio: o medo da liberdade – por viver tantos anos preso o indivíduo, uma vez liberto, cometerá outro crime só para voltar ao único mundo que conhece – o mundo das regras e punições.
Esse tipo de fobia é o prato predileto dos políticos, dos coronéis sagrados, dos mini-Hitlers da fé, de todos que detém poder sobre a massa. É muito mais fácil governar uma massa burra, uma massa de manipulação garantida. Quando a massa pensa também ameaça.
O nível de leitura do evangélico brasileiro é horroroso. Sua teologia é tão vulnerável quanto seu compromisso. O nome da hora é confusão: o que somos? Protestantes, evangélicos, cristãos, crentes, gospel? Nossa (in)definição é tão turva quanto nossas (in)certezas. A coqueluche da prosperidade é só um efeito colateral da burrice gospel aliada à malandragem tupiniquim.
Faça um teste: coloque um cartaz bem grande na frente de sua igreja com os seguintes dizeres: “Campanha do pensamento teológico no mês da Reforma”. O que você acha que acontecerá? Parece que vejo alguém perguntando: “Ih! O pastor já vai fazer outra reforma no templo?” Pensar dói…
R. A. Torrey disse: “Uma teologia frouxa leva a uma moralidade igualmente frouxa”. Esse é o retrato do que se chama “evangélico” hoje. Como pode indivíduos charlatães se proliferarem como praga nas igrejas e isso ser normal? Como pode programas de tv absurdamente mercenários serem vistos por uma miríade de pessoas que ainda ajudam finaceiramente essa fábricas de ilusões? Como pode um pregador à lá Silvio Santos empobrecido levar plateias ao delírio? Como?
Pensar ameaça. Quem pensa é condenado à solidão. Ao ostracismo (que, convenhamos, dependendo da igreja, é uma bênção). Quem pensa incomoda, “puxa o tapete” dos “Ali Babás e seus milhares de ladrões”. Quem pensa desespera os “irmãos metralhas” da celestialidade bandida. Pensar é uma arma de grosso calibre deflagrando cápsulas de realidade na cara feia dos magos do poder.
Pense!
Até mais…
Por Alan Brizotti
Fonte: O Galileo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A "coisificação" do Ser Humano


Há tempos estava precisando colocar algumas idéias que borbolham aqui dentro da minha cabeça em um texto.Por diversos fatores me senti na necessidade de discorrer sobre a nossa sociedade e o caminho que ela tem seguido. Deixo aqui explícito a influência de um livro chamado Como Me Tornei Estúpido, de um autor frânces chamado Martin Page, o qual recomendo a leitura enfaticamente. Além disso um quê da teoria de Marx sobre o "fetichismo" e experiências pessoais recentes dão forma ao que quero expor aqui.

Pois bem, ultimamente eu tenho observado e percebido como a cada dia que passa mais e mais as pessoas se tratam como mera mercadoria.É exatamente isso, a "coisificação" do Ser Humano.Assim como a ânsia pela novidade é o motor propulsor da sociedade de consumo, assim se dá também nas relações inter-pessoais.Assim como parece ser absolutamente necessário trocar um IPod de 2 gigabytes por um de 3 pelo simples fato de não poder ficar "defasado", também é necessário trocar as pessoas da nossa vida, afinal de contas, a amizade e o amor são valores por demais demodês para essa sociedade tão "dinâmica" e consumista.O Ser Humano dentro de uma lógica de hipervalorização do individualismo vem perdendo a capacidade de se ver como ser social.Ou seja, vem perdendo um traço essencial de sua natureza.Pois sem viver em sociedade e pela sociedade o Homem se vê sozinho e sem função, daí podemos entender, ainda que parcialmente, um dos motivos do acometimento de grande parte da Humanidade pela depressão e o uso em massa de remédios como o Prozac.Existem discursos político-ideológicos que corroboram que é da "natureza humana" ser individualista e competitivo.E eu aqui não nego que geneticamente o Homem tem como função primordial a sua sobrevivência e perpetuação.Mas é evidente que essas duas coisas não se dão no campo do isolamento e sim no da interação.Sendo assim fica claro a fragilidade de tal argumento.É evidente que o atual quadro de individualismo crônico não se dá puramente por um pretenso determinismo biológico como muitos querem, e sim pela construção de um discurso sócio-cultural e ideológico que faz com que tal quadro apareça como "natural" e se reproduza indefinidamente.E fica claro onde tal discurso é produzido e reproduzido: Na educação "instrumental" voltada para a formação de mão-de-obra ao invés de se voltar a formação emancipatória do indivíduo, onde os valores do sistema são "internalizados" pelas pessoas, passando a ser interpretados como verdade absoluta, e não como um determinado tipo de construção cultural.E em segundo lugar na chamada "indústria cultural", com destaque para a mídia impressa e televisiva.

Pois bem, tal quadro limita o Homem na sua interpretação e na sua vivência com o mundo.O macro(sociedade) é subordinada ao micro(indivíduo).Isso projetado as relações inter-pessoais causam resultados e distorções alarmantes.Em outras palavras, a Humanidade vem perdendo o seu poder de enxergar as coisas de maneira ampla.Vivemos na Era do micro-amor, da micro-amizade, da micro-vivência.Aqui coloco um outro discurso que mesmo que de maneira indireta legitima tal estado de coisas: O discurso da curiosidade e da busca do prazer.É claro que tanto um quanto o outro são intrínsecos a formação humana, o problema é a maneira como ambos são colocados hoje.Ambos servem a já citada "coisificação" das pessoas.As relações pouco duráveis, que também podem ser chamadas de "relações líquidas", são legitimadas justamente por essas duas coisas: a curiosidade e o prazer.O grande problema é a superficialidade de ambos hoje.Em um exemplo prático: Uma pessoa em uma balada que beija inúmeras pessoas, contando com afinco o número de pessoas beijadas, mas pouco se importando com o nome das mesmas, por exemplo.Essa pessoa muito provavelmente irá legitimar o seu ato com o argumento de que é livre para buscar o prazer e novas experiências da maneira que bem entender.Pois bem, fora a questão do "ser livre" que é bastante questionável, essa pessoa ao usar tal argumento não percebe que de certa maneira está sendo contraditório.Ao não tentar ao menos se aproximar mais de uma das pessoas beijadas, perguntando seu nome, seus gostos e aflições essa pessoa não percebe a quantidade de novas experiências que está deixando escapar.É a curiosidade "utilitarista" e a busca do prazer "imediatista" presente no nosso cotidiano que impede as pessoas de pensarem no momento seguinte e de se reconhecerem, de fato, como pessoas e não como meros objetos descartáveis.Algumas poucas experiências ali naquele momento já bastam.E tais experiências logo devem dar lugar a outras experiências pouco relevantes, e assim sucessivamente.É a busca incessante pela novidade.É o mesmo mecanismo presente na troca do carro 2009, pelo carro 2010.Independentemente se o 2009 estava em boas condições de uso, o que importa é a novidade, é o "estar na moda".A grande maioria das pessoas têm agido exatamente assim umas com as outras.

É evidente que o valor de uma verdadeira amizade e de um verdadeiro amor estão se perdendo.O que entendo por "verdadeiro" nesses dois casos é levar a cabo a experiência da amizade e do amor até as últimas consequências.É extrair de ambos o máximo para um crescimento humano qualitativo.O que isso significa?Significa que a amizade e o amor não podem ser esses da "balada", efêmeros.Eles devem ser relações construídas dia após dia, com uma proximidade crescente entre as duas partes.É só nessa construção, ao meu ver, que tanto a curiosidade do aprender e a busca pelo prazer se tornam plenos.Tanto a curiosidade quanto o prazer só se satisfazem através de uma troca de experiências recíproca e contínua entre os indivíduos.E ambos aqui entendo em todas as suas vertentes: sociais, intelectuais, sexuais, entre outros.Mas para isso se concretizar é preciso uma tomada de consciência que leve a mudança das relações entre os Homens.Em outras palavras: é preciso quebrar a lógica do Capital.E o debate de como fazê-lo é amplo, mas ficará para uma outra discussão.

É imprecindível que as "relações líquidas" se tornem "relações sólidas" para o verdadeiro crescimento e emancipação do Ser Humano, que só pode se dar através da sociedade, no seio da coletividade.

Vinícius Juberte

Pastor de Assembléia de Deus paulista participa de programa do SBT

Pastor de Assembléia de Deus paulista participa de programa do SBT
O pastor da Assembléia de Deus do Brás, Edson Rodrigues, participou de um debate promovido pelo Programa do Ratinho, do SBT. Edson representava o presidente da igreja, Pr. Samuel Ferreira.
O debate tratava se um casal, com suspeita de serem filhos do mesmo pai, deveria abrir um exame de DNA feito pelos dois. A posição do pastor era a de que não deveriam abrir o exame, pois um resultado positivo poderia abalar toda a família que já estava constituída, com três filhos saudáveis. Além disso, Edson afirmou que se soubessem o resultado e se este fosse positivo, estariam em pecado e não poderiam mais continuar casados.
O apresentador do programa, Ratinho, abriu o exame ao final do debate e com consentimento do casal. O resultado mostrou o que era temido – que eram filhos do mesmo pai. Todos os participantes ficaram chocados e abalados com a situação, principalmente o casal.
Fonte: Gospel+

Crendo no Deus que cura

Crendo no Deus que cura
Acreditamos em um Deus que cura. Em Southampton, durante o Worship Central Tour, fomos maravilhosamente lembrados disto. À noite, nossa equipe projetou uma foto de uma espinha dorsal que compartilhamos durante as ministrações. À medida que continuamos a adorar e a orar um homem jovem aproximou-se claramente dominado por aquilo que Deus tinha feito em sua vida. Há 4 anos atrás, Scott sofreu um acidente de trampolim onde sua coluna fora severamente danificada. Desde aquele dia, ele esteve com dores constantes e com 14 nervos presos nas costas. A única solução era a cirurgia.
Na quarta-feira, 10 de novembro na Southampton´s Central Hall, Scott recebeu oração e a dor o deixou imediatamente pela primeira vez em 4 anos. Na semana seguinte, ele foi fazer a cirurgia nas costas. Ainda sem dor, ele explicou aos médicos o que havia acontecido. Eles fizeram alguns raios-X e nas palavras de Scott está aqui o que aconteceu em seguida:
“Como eu disse, fui fazer a operação na quinta-feira 18, assim como programado e expliquei ao cirurgião exatamente o que aconteceu. Ele radiografou minhas costas e viu no raio-X que meus ombros estavam perfeitamente alinhados e não parecia ter nada de errado com qualquer um dos músculos na minha espinha. O médico ficou sem fala e disse que não há nenhuma maneira disso ser fisicamente possível sem cirurgia, louvado seja o Senhor, pois Ele está além dos nossos sonhos.”
A história de Scott é um incentivo e um lembrete de que devemos continuar a orar pelos enfermos e esperar para ver Deus curar. O desafio é se nós vamos ficar na Palavra de Deus ou na nossa própria experiência.
A Palavra de Deus diz: “… Eu sou o Senhor que te sara.” (Êxodo15)
Em Lucas 9:1, vemos Jesus chamando os 12 discípulos em grupo e dando-lhes, “poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças e os enviou para anunciar o reino de Deus e a curar os enfermos. ”
Em Lucas 10:9 Jesus, comissionou os 72 ,”Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus.”
Em Marcos 16:18, após a ressurreição de Jesus, ele apareceu àqueles que O seguiam, ” se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” Jesus nos deu autoridade para curar os doentes e nos deu o Espírito Santo para fazê-lo.
Fui desafiado pelas palavras de John Wimber, que prefere “orar por 100 pessoas e que uma delas seja curada, ao invés de não orar por ninguém e ninguém ser curado!
Vivemos em um mundo ferido. Vivemos em meio a muitas perguntas não respondidas. Por que alguns são curados e outros não? Não tenho certeza, acho que nunca vamos realmente saber as respostas, mas o convite para nós é continuar orando. Mantendo a confiança e continuar acreditando. Essas histórias e descobertas de Deus trabalhando, o Grande Médico restaurando os ossos e os músculos, são lembretes de que o Reino de Deus está próximo. Com Deus tudo é possível!
Por Tim Hughes
Fonte: Portal Adorando

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“Vovó” missionária de 65 anos participa do maior evento de tecnologia do Brasil

“Vovó” missionária de 65 anos participa do maior evento de tecnologia do Brasil
Campuseira de primeira viagem, Ivonilde Araújo, 65, destoa da massa de jovens com quem acampa em São Paulo em um dos maiores eventos de tecnologia do país. Mas a Campus Party não é uma das únicas descobertas recentes de Dona “Nilde”, como costuma ser chamada.
Por conta de uma alergia respiratória há cinco anos, Nilde não podia sair de casa e respirava com a ajuda de um balão de oxigênio. “Comprar um notebook foi ideia da minha filha, porque ela não queria que eu ficasse sozinha e acabasse deprimida”, relembra. Conectada à internet, tinha companhia, lia notícias e fazia pesquisas.
Após a filha ser transferida de Macapá (onde até hoje Nilde mora) para Minas Gerais (de onde Nilde partiu para a Campus Party com a caravana de Uberlândia), Nilde foi descobrindo outros recursos online. “Foi minha filha que criou meu MSN e minha conta no Skype e até hoje nos falamos muito pela internet.” Foi também por intermédio da filha que ela foi parar na Campus Party. “Fui passar férias em Minas e ela me contou que iria participar do evento aqui em São Paulo e achei que seria interessante vir também.”

Orkut, blog e Twitter

Como missionária evangélica, Nilde explica que queria continuar o trabalho de aconselhamento – que já não podia fazer presencialmente por conta de sua doença – pelo Orkut. “Aconselhava as pessoas pela página de recado e acabei criando uma comunidade no Orkut”, conta. A Mensagens Evangélicas para Orkut, com cerca de 4 mil membros, levou Nilde a conquistar várias amizades “virtuais”. “Tenho muitos amigos confidentes, que só conheço na internet.”
Agora, ela espera a filha chegar ao evento, na noite desta quarta (19), para que juntas criem um perfil no Twitter e um blog.
Fonte: UOL

Igreja evangélica gay realiza encontro de casais com unção de alianças, renovação de votos e casamentos homossexuais

Igreja evangélica gay realiza encontro de casais com unção de alianças, renovação de votos e casamentos homossexuai
A Igreja Cristã Contemporânea promove, neste sábado, dia 22, o “Culto do Amor” – um encontro de casais héteros e homossexuais. A celebração tem como objetivo ensinar solteiros, noivos e casados a lidar com seus problemas de relacionamento.
No culto serão celebrados noivados entre homossexuais e haverá troca de alianças para uma renovação de votos em 2011 entre os casais. Os solteiros também podem levar alianças para serem ungidas.
- As outras igrejas fazem encontros de casais heteros. Aqui, teremos um culto democrático, com espaço para o amor entre iguais – afirma o pastor Fábio Inácio.
Fonte: Extra

Combatendo o evangelho egocêntrico

Combatendo o evangelho egocêntrico
Na carta aos romanos, está escrito: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).
Em outras palavras, o apóstolo Paulo estava querendo dizer: “Não sigam as regras deste mundo, não ajam de acordo com os ditames desta sociedade corrupta, sejam agentes modificadores dela. Sejam influenciadores e não influenciados!”
Há algum tempo ouvi uma história. Talvez uma daquelas histórias que nos fazem refletir sobre nossas atitudes. Vou compartilhá-la com você.
Todas as noites, uma criança orava fazendo a Deus o seguinte pedido: “Deus, desejo que você transforme o mundo”. Os olhos do pequeno menino não aguentavam mais contemplar tanta violência, miséria e medo. Seu coração clamava por mudanças.
O mesmo pedido continuou a ser feito durante muitos anos. À medida que a criança crescia, o pedido mudava. O garoto percebeu que mudar o mundo era muito complicado. Talvez Deus estivesse ocupado com coisas mais importantes, pensou ele. Então, passou a limitar seu pedido: ”Deus, desejo que você transforme meu país”.
Os anos se passaram, e o menino, agora mais velho e desiludido, pedia: “Deus, desejo que você transforme minha cidade”. O pedido foi se tornando cada vez mais específico: “…meu bairro, minha rua, minha casa”. Depois de muitos anos, o pequeno garoto tornara-se um homem velho e cansado, porém seu coração ainda estava esperançoso. Vendo, porém, que nada havia mudado, ele fez uma última oração: “Deus, desejo que você transforme primeiramente a mim!”
Essa pequena história ilustra de modo prático o que Paulo disse aos romanos. Não adianta mudar o mundo. É preciso mudar as pessoas. É preciso mudar as atitudes, e não se conformar com este mundo.
As palavras de Paulo são o carro chefe do combate ao “evangelho egocêntrico”.
O “evangelho egocêntrico”, empregado aqui, é o antônimo de “evangelho Cristocêntrico”. Quando uma pessoa se utiliza do evangelho esperando alcançar somente bênçãos para si, está caminhando na contramão das palavras de Jesus, de anunciar o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15).
Muitos cristãos estão se conformando com o mundo. Esqueceram-se de sua missão. Estão tão à vontade com os ditames da sociedade que só pensam em si mesmos, deixando para trás a pregação da Verdade de Cristo. Estão vivendo um evangelho em causa própria, unicamente para suprir suas necessidades pessoais.
Deus não é um mero facilitador das coisas, nem tampouco está conosco para atender nossas vontades pessoais. O evangelho de Cristo não serve para nos colocar em uma situação confortável. Nosso foco deve ser anunciar a Palavra da Salvação. Uma Igreja deve ter como principal objetivo a visão missionária e não a satisfação pessoal de seus membros. Não permita que o evangelho egocêntrico tome conta da sua comunhão com o Pai.
O evangelho de Cristo fala de uma mudança pessoal. Não se refere a fatores externos. Não espere que o mundo esteja em total harmonia para agir corretamente. Mesmo que os valores da sociedade estejam deturpados, em desacordo com os preceitos bíblicos, os filhos de Deus devem refletir sua divina vontade, agindo com amor e compaixão e não se rendendo ao mundo, tentando adequar-se a ele.
O grande problema de acomodar-se ao mundo é a permissividade que isso traz. Acabamos aceitando práticas e costumes dentro de nossos lares e dentro das igrejas que antes eram fortemente combatidos. Permissividade é permitir em nossas vidas algo que sabemos que está errado. É ser tolerante com algo que sabemos não agradar a Deus. O crente permissivo ou tolerante esquece o padrão do Senhor para determinadas atitudes e se acostuma com suas debilidades. Acaba por ficar cego, não percebendo o que faz, pois para ele tudo está correto.
Em Apocalipse 2.18-20, lemos: “E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente: eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras. Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”
Quem tolera, ainda admite o pecado. Ou pior, considera-o uma prática lícita aos olhos de Deus. Quando somos tolerantes e nos acostumamos com nossos pecados, começamos a dar mau exemplo. As más atitudes viram uma reação em cadeia, pois começamos a tolerar o pecado não só em nossas vidas, mas também na vida dos outros irmãos em Cristo, pois se você o condena, condena a si mesmo.
Já ouvi algumas pessoas adeptas a essa modalidade de evangelho falarem: “Deus não se importa com meus hábitos, ou com o modo como me visto. Ele não liga pra isso, ele só olha o coração”.
A concepção de que Deus “só olha o coração” pode ser um instrumento usado pelo inimigo para afastar muitas pessoas da presença do Pai. Em um sentido espiritual, nosso coração exerce uma função primordial. É justamente por Deus “olhar o coração” que as atitudes e os comportamentos exteriores são tão importantes.
Nosso corpo fala e se expressa de acordo com nossos sentimentos, de acordo com o estado emocional e espiritual em que estamos. Falar que Deus não liga para nosso exterior, não liga para o modo que nos apresentamos à sociedade é aceitar a teologia da permissividade, em que pequenas coisas passam a fazer parte do cotidiano do cristão. É um caminho, uma pequena brecha que o inimigo usa para roubar nossa intimidade com o Pai.
O Senhor concedeu ao homem liberdade de escolha. Infelizmente, o sentimento de liberdade exacerbada tem levado aos lares cristãos verdadeira degeneração, tendo, por conseguinte, reflexos na igreja, que é constituída de famílias, o grande núcleo celular em que Deus age.
Desse modo, os princípios bíblicos são vistos sob o prisma da relatividade, em que tudo é maleável e adaptável a novas situações, oriundas da “evolução” da sociedade (comportamento e linguagem, principalmente).
Quando tudo se torna relativo, não há princípios prontos e acabados, mas construídos diariamente a partir das experiências pessoais. E isso é preocupante e muito perigoso. O homem está tentando reescrever os preceitos divinos e adaptá-los consoante seus próprios interesses.
O Senhor é um Deus de misericórdia e amor, porém não é complacente com o pecado. Ele não aceitou o pecado antes e não o aceita agora. Sua Palavra é imutável. O grande erro do homem é pensar que Deus se adapta às necessidades humanas no decorrer da história.
Deus não muda seus preceitos de acordo com as mudanças sociais ou com a modernidade do homem. O que era pecado ontem, continua sendo pecado hoje e ainda continuará sendo até o final dos tempos.
A inobservância dos princípios divinos leva o homem ao caos moral, perceptível em nossos dias em que filhos se revoltam contra seus pais, chegando até a agressão física, estágio em que as ofensas verbais são constantes. Não há temor, somente indiferença à voz de Deus.
A salvação do homem depende somente da sua disposição em receber a graça de Deus. Entenda que Deus nos concedeu o livre arbítrio para que tenhamos responsabilidade. Somos os próprios responsáveis pelas nossas atitudes, pois a liberdade pressupõe esse encargo.
Por: Renato Collyer
Fonte: IRCVB

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aprendendo a perdoar

Aprendendo a perdoar
Qualquer pessoa que disser que perdoar é uma tarefa fácil estará mentindo. O perdão pressupõe abrir mão dos direitos próprios contra o ofensor, justamente o motivo pelo qual é tão difícil exercitá-lo. Ninguém gosta de abrir mão de alguma coisa, ainda mais quando está certo em reclamar pelo que lhe é de direito. Mas se fosse tão fácil perdoar, não haveria necessidade de se estabelecer um princípio divino em relação ao perdão.
A sociedade onde vivemos tem suas leis. Elas funcionam como mecanismo de harmonização das relações sociais. Você já imaginou como seriam as interações entre as pessoas se não houvesse um instrumento capaz de frear as más condutas? Se com as leis, a sociedade está vivendo dias de instabilidade social, imagine como seria sem elas.
De igual modo, o mundo espiritual também tem suas leis próprias. Também chamadas de Princípios, são os responsáveis pela estabilidade e o equilíbrio entre o mundo físico e o Reino de Deus. Um dos princípios do Reino é o do perdão. Jesus disse: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.14,15).
Perceba que há uma relação de íntima dependência entre as nossas atitudes e a atitude de Deus. O perdão é uma das chaves que abrem a porta da comunhão com o Pai. Você deseja passar por essa porta e ter um relacionamento íntimo com o Senhor? Então libere perdão.
Sendo um princípio divino, o perdão faz parte do caráter de Deus. O Pai sempre concede a benção do perdão ao pecador arrependido que se apresenta perante ele com um coração sincero. “Mas contigo está o perdão” (Salmo 130.4).
Deus é misericordioso para nos perdoar e amoroso para esquecer o que fizemos. “Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia, e o perdão; pois nos rebelamos contra ele, e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas” (Daniel 9.9,10).
Mesmo quando fazemos tudo errado, mesmo quando contrariamos a vontade do Senhor, mesmo quando tomamos decisões que nos afastam de sua presença, nosso Pai não nos esquece. Pelo contrário, ele continua sempre disposto a nos perdoar e a nos aceitar de volta. Seu amparo está sempre presente mesmo quando estamos longe. Na verdade, nós podemos ficar distantes de Deus, mas ele nunca se distancia de nós. Ele sempre está por perto nos protegendo. “E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião, levantaram um capitão, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste” (Neemias 9.17).
O ato de perdoar pressupõe uma reciprocidade. Na oração ensinada por Jesus (Mateus 6.12) Deus nos perdoa na mesma proporção que perdoamos as pessoas que nos ofendem. Se o perdão liberado por nós for completo, seremos perdoados. Do contrário, se não perdoarmos de verdade, não seremos perdoados pelo Pai. Perceba que Cristo, na oração do Pai Nosso, não disse “quando perdoamos”, mas “assim como perdoamos”.
Por acaso há uma cota exata para se perdoar? Há um limite para perdoarmos aqueles que nos fazem mal? Jesus nos deu um número: “setenta vezes sete” (Mateus 18.21). Entretanto, a matemática do Mestre é diferente da nossa. Metaforicamente, isso quer dizer que devemos perdoar sempre, quantas vezes for necessário. Isso só se torna possível quando estamos com Cristo. Através da sua infinita graça, somos capacitados a praticar o perdão.
Jesus também nos ensina que o perdão deve ser sincero. “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” (Mateus 18.35). O Senhor abomina o engano e o fingimento. O cristão deve perdoar na certeza de que seus direitos contra o ofensor são transferidos para Deus. Devemos sempre entregar nas mãos do Pai tudo que nos aflige.
Algumas pessoas oram durante anos, sem, contudo, alcançarem êxito ou mesmo resposta dos céus. Por que isso acontece? A falta de perdão representa um impedimento para que as bênçãos do Senhor fluam. É uma lei do Reino de Deus. Contra essas leis não podemos fazer nada, tão somente obedecer. “Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11.25,26).
Perdoar facilmente é um sinal de que estamos em comunhão com o Pai (Colossenses 3.13). É preciso liberar perdão para usufruir da presença real e plena de Cristo em nossas vidas. Não guarde mágoas, rancores e ressentimentos em seu coração. Dê lugar para bons sentimentos.
Já ouvi muitas pessoas dizendo: “Eu perdôo, mas não esqueço. Ele lá e eu aqui”. Quem perdoa deve realmente esquecer o que houve e não trazer à memória a ofensa recebida a cada nova oportunidade. Quem age desse maneira demonstra não ter capacidade de perdoar e, portanto, não merece ser perdoado por Deus. Se quisermos que o Senhor nos perdoe, precisamos apagar de nossas mentes a ofensa recebida.
Assim como Deus esquece nossos erros (em Jeremias 31.34 está escrito: “Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”), nós também devemos perdoar e, de modo sincero, esquecer. Quando ficamos livres da mágoa e da tristeza, damos lugar para Deus agir em nossas vidas. Ao liberarmos perdão, somos contemplados com toda sorte de bênçãos dos céus, como cura espiritual, libertação e fervor.
Não se esqueça de que alcançamos a salvação por intermédio do perdão divino. Deus lançou fora toda lembrança de nossos erros e nos restaurou, nos deu uma nova vida. Pense nisso na hora de perdoar quem lhe ofendeu. Mesmo cometendo muitos erros, o Senhor perdoou você.
Você é capaz de fazer o mesmo?
Por: Renato Collyer
Fonte: IRCV

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O SONHO DO PASTOR

O sonho do pastor

MATEUS 28.16-20
… E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação do século.
(Mt 28.20b.)
Certo pastor, ao ser consagrado, fez um propósito para sua nova carreira:
jamais repetiria um sermão. A? nal, pensava ele, a Bíblia é muito rica de
ensinamentos.
Ele queria sempre trazer novidades. Agora estava em seu segundo
ano de ministério. Era domingo e, depois do gostoso almoço, preparava-se
para pregar à noite. Tomou sua Bíblia e folheou-a várias vezes. Não conseguia
achar a mensagem. Parecia-lhe já ter pregado sobre quase tudo o que lia. Então
colocou o braço sobre a mesa e deu uma cochilada. E teve um sonho.
Sonhou que já era noite, e estava pronto para o culto. Dirigiu-se para o
templo, encontrando-o repleto. Subiu ao púlpito e, quando dava início à
reunião, percebeu que entrava um jovem que lhe chamou a atenção. Sabia
conhecê-lo, mas não conseguia identi? cá-lo. Ele assentou-se perto de um
diácono que o cumprimentou com muita alegria. Durante todo o culto que
dirigiu, o pastor olhava para o visitante, tentando lembrar-se do nome dele.
Ao terminar, antes que o pastor descesse do púlpito, o jovem foi o primeiro a
sair do templo.
Então, o pastor correu ao diácono, perguntando-lhe pelo nome do visitante.
– Ora, pastor. É claro que o senhor o conhece. Todos nós o conhecemos.
Aquele visitante era Jesus.
Ele então disse:
– Jesus? Jesus estava na minha igreja e eu não dei a palavra para ele? Eu é
quem deveria ouvi-lo. E eu não dei a palavra para Jesus?
Depois desse sonho, ele nunca mais foi o mesmo. Pediu perdão ao Senhor
por querer impressionar a congregação. Agora tinha plena consciência
da presença real do Senhor nos cultos. A partir daí, começou a orar pedindo
a direção do Espírito Santo para a igreja. A palavra agora estava com Jesus.
A palavra é tua, Jesus,
Fala-me e te ouvirei.
Meu coração é todo teu
Em teu caminho permanecerei.
Pai, dá-nos um coração humilde para reconhecer sempre a
tua presença em todos os lugares onde estamos, e que o Senhor
tenha sempre a palavra através de nossos lábios. Amém

Atitudes para vencer o medo

Atitudes para vencer o medo
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio de quem terei medo?”, Salmos 27:1
I – O que é o medo?
1 – O medo é uma interrupção súbita do processo de RACIONALIZAÇÃO.
A primeira coisa que nos acontece quando sentimos medo é uma interrupção súbita do processo de racionalização, perdemos a capacidade de racionalizar uma situação qualquer. PARAMOS DE PENSAR.
O medo, tem a capacidade de evitar que façamos algo mentalmente.
Ele cria uma situação de impasse e pára qualquer processo mental.
EX: Perante um precepício, o que fazemos? NADA
O medo paralisa, inibe. Então a primeira coisa que vamos fazer é nos determos antes de cair no precipício. Isso é o medo, nem mais nem menos.
2 – O medo é uma força que tem como objectivo evitar PERIGOS de qualquer natureza.
Funciona como um sinal que interrompe qualquer acção precipitada.
3 – O medo é uma reacção PROTECTORA e SAUDÁVEL do ser humano.
Essas reacções naturais trabalham a favor do instinto de sobrevivência, tanto do corpo quanto da mente. O medo existe de forma independente das pessoas, ou seja, há algo em nós e também fora de nós que se chama medo, e que tem uma função na natureza como poderia ter o Sol, a Lua, a Água, a Terra ou qualquer elemento.
A nossa cultura não só não nos preparou para enfrentar o medo, mas também nos ensinou a ter medo dele, e, por isso, reagimos mal.
Ex: Estou com medo. (392 TIPOS DE MEDOS)
Do que?
De ter medo !
O medo faz parte da natureza e tem como função proteger, por incrível que possa parecer.
O medo “normal” vem de estímulos reais de ameaça à vida.
A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo.
Todos temos medo de algo – assaltos, aviões, raptos, doenças, dentistas, cirurgias, dores, solidão, entre outros.
A intensidade do medo será intensificada pelo histórico de vida de cada um.
II – O que fazer diante do medo?
Diante dos nossos medos, só temos duas opções:
- FUGIR – nos escondermos em um canto com úlcera e ansiedade
- LUTAR – fazemos um esforço e enfrentamos o perigo.
Ou seja, diante de uma situação de perigo, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.
Em princípio, lutar pode ser uma reacção positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reacção negativa.
Tudo depende da situação.
Quando há uma situação de ameaça real a sua vida, o medo não é uma reacção patológica, mas de protecção e auto preservação.
Situações reais de perigo exigem discernimento.
III – Atitudes necessárias diante do medo:
1 – Procure descobrir o que o MEDO simboliza para você.
O que o medo representa para si? Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna.
“Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, tropeçarão e cairão” (v. 2)
2 – EXPLORE seu medo.
Descubra o que está por trás dele. Desenvolva o sentimento de autoconfiança.
“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (v. 3).
3 – Desenvolva a sua CONFIANÇA em Deus.
Confiar em si mesmo não é suficiente.
Você precisa reconhecer que Deus está no controle e que vai estar contigo nos momentos de perigo.
“Uma coisa pedi ao Senhor; é o que procuro; que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação…” (v. 4 e 5b).
“Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (v. 10).
4 – Adquira um sentimento de ESPERANÇA.
“Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra” (v. 13).
“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor” (v. 14)

10 erros que os jovens não podem cometer

10 erros que os jovens não podem cometer
1. NÃO LEVAR A SÉRIO A LEI DA SEMEADURA. (Gl 6:7)
A) Semear é opcional, colher é obrigatório.
B) Tudo na vida é uma questão de semeadura.
C) Quem semeia honra colhe longevidade.
D) Palavras são sementes que lançamos no solo do coração da pessoas.
2. DAR MAIS VALOR À APARÊNCIA FÍSICA, DO QUE PARA A BELEZA DO CARÁTER. (1 Pe 3:2-4)
A) Não basta ter casca, mas não ter conteúdo.
B) Não basta ser aplaudido pelos homens, e não ser aprovado por Deus.
C) Quem você é, é mais importante do que aquilo que você faz.
D) Talento é um dom, caráter uma escolha.
3. NÃO PROTEGER A ÁREA DA SUA VIDA QUE É MAIS VULNERÁVEL AO PECADO. (Mt 26:41)
A) Sansão terminou sua vida de forma trágica, porque brincou onde não deveria brincar. Sansão flertou com o pecado, brincou com a tentação.
B) Ele não protegeu seu ponto fraco.
C) Qual é o seu ponto fraco, comer demais, falar demais, o sexo ilícito, o temperamento, a Ira, o dinheiro, a pornografia etc…
4. NÃO TER COMPROMISSO COM UMA LISTA DE PRIORIDADES ORDENADAS. (Mt 6:33)
A) O que deve vir em primeiro lugar na vida de alguém que nasceu de novo, que serve ao Senhor?
B) Diz a Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus…”
5. NÃO INVESTIR NO SEU FUTURO.
A) Quem pensa só no momento, amanhã sofrera com a dor do arrependimento.
B) Planejar significa pensar antecipadamente.
C) Quem investe no seu futuro, tem visão, sabe aonde quer chegar, tem objetivos na vida.
6. NÃO INVESTIR NO SEU CRESCIMENTO PESSOAL.
A) Quem escolhe a mediocridade, não se destaca e sua história nunca será contada.
B) Não há crescimento sem pré-disposição para as mudanças necessárias.
C) Não há crescimento sem a dor da disciplina. Aceite a dor da disciplina para não chorar com a dor do arrependimento.
7. FAZER PORQUE TODOS ESTÃO FAZENDO. (1 Co 10:23)
A) Quem faz só porque todos estão fazendo, não tem opinião própria e nem personalidade.
B) Suas decisões revelam qual é o seu código de valores.
C) Seu código de valores revela a qualidade do seu caráter.
D) O jovem que tem um caráter cristão decide sempre com base em princípios, ainda que a maioria esteja fazendo, se é contra as escrituras ele não faz.
8. NÃO PERDOAR OS PAIS… (Mt 18:21,22)
A) Pais ausentes. (Nunca tem tempo para os filhos.)
B) Pais agressivos (Ele passou a cueca suja no rosto do filho. )
C) Pais que foram infiéis. (Ela pegou a mãe beijando outro na cozinha.)
D) Pais que abandonaram. (O pai foi embora, sem Dar satisfação à ninguém.)
E) Pais que são homossexuais. (A mãe abandonou o pai e foi morar com outra mulher.)
F) Pais que abusaram dos filhos física ou psicologicamente. (Com 7 anos ela foi abusada pelo pai.)
G) Pais alcoólatras – (Meu pai FICA irreconhecível quando chega embriagado.)
Quem não perdoa:
· Destrói a Ponte que um dia vai precisar usar.
· Desenvolve um câncer na alma.
· Nunca vai experimentar o milagre da transformação em sua Casa.
· Coloca-se debaixo da Ira de Deus.
· Não tem Paz.
· Abre uma brecha enorme na alma para a depressão.
· Não tem suas emoções conquistadas.
· Diz não para Deus e sim para o diabo.
· Vive como um prisioneiro dos sentimentos negativos.
9. SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA ALGUÉM, NUNCA ASSUMINDO RESPONSABILIDADE. (Gn 3:10-13)
A) A sua vida é o resultado das escolhas que você faz.
B) Ninguém pode decidir por você.
C) Quando transferimos toda culpa para o diabo, não sentimos necessidade de mudar.
D) Não há mudança quando a pessoa não reconhece que precisa mudar.
10. NÃO TER PARCEIROS DE ORAÇÀO E NEM CONSELHEIROS .
A) Daniel, Ananias, Misael e Azarias eram parceiros de oração. (Dn 2:17,18)
B) Um conselho pode nos livrar do caminho da morte. (Pv 16:25; Pv.12:15; Pv 27:9).
C) A Bíblia diz que o cordão de três dobras não se quebra com facilidade. (Ec 4)
Por Pr. Josué Gonçalves
Fonte: Estudos Cristãos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Associação Vitória em Cristo, do Pastor Silas Malafaia, patrocina construção de centro de reabilitação

Associação Vitória em Cristo, do Pastor Silas Malafaia, patrocina construção de centro de reabilitação
A Associação Vitória em Cristo contribuiu para o crescimento do projeto social de reabilitação de dependentes químicos O semeador. A instituição patrocinou a construção de uma casa de recuperação localizada no bairro da Penha – RJ, inaugurada no dia 15 de janeiro.
O prédio contém dois andares, quatro consultórios e capacidade para abrigar 21 internos. O local também terá a função de triagem: as pessoas com dependência química serão atendidas por uma equipe, que avaliará aquelas que precisam ser internadas e as que podem fazer o tratamento semanalmente. O atendimento médico contará com psicólogos, terapeutas, dentistas e assistentes sociais.
Atualmente, O semeador atende 40 pessoas que vivem em um sítio localizado em Queimados – RJ. De acordo com o pastor José Cosme Martins, presidente e criador do projeto, os dependentes químicos são abrigados, recebem tratamento com profissionais qualificados na área de saúde e também aprendem os princípios bíblicos por meio da Escola Dominical e de cultos.
O pastor José contou que muitas pessoas tiveram a vida restaurada pelo poder de Deus e com a ajuda da instituição social. “Temos muitos testemunhos maravilhosos de cura e mudança de vida. Um rapaz que era viciado e morava na rua hoje é um homem de Deus, trabalha com carteira assinada e conquistou o sonho da casa própria”.
Fonte: Associação Vitória em Cristo

Editora lança a “Bíblia do diabo” no Brasil com história sobre romance

Editora lança a “Bíblia do diabo” no Brasil com história sobre romance
Publicado por Redação Gospel+ (perfil no G+ Social) em 18 de janeiro de 2011
Criado no século XIII, o Codex Gigas (Livro Gigante) é o maior manuscrito medieval sobre o qual se tem notícia no mundo, com 90 cm de comprimento e 75 kg. O fato de trazer em seu conteúdo uma ilustração do demônio tornou-o conhecido como “A Bíblia do Diabo”. Segundo historiadores, homens da Igreja e alquimistas procuravam a iluminação – ou o caminho para as trevas. Diz-se, ao longo dos séculos, que teria sido escrito em uma única noite, trazendo poder a quem conseguir tocá-lo.
Diante deste tema é natural que surjam em todo o mundo especulações sobre a origem do manuscrito – ainda cercada de mistérios – como também sobre quem o escreveu e com que motivos. O fascínio pelo Codex Gigas deu início, também, ao livro A Bíblia do Diabo (Editora Planeta, 512 pág, R$ 49,90), de Richard Dübell. A trama combina mistério, romance e suspense em torno da busca pelo manuscrito.
A partir de uma história real, o autor cria um romance pontuado por suspense contando sobre a busca e verdade sobre a bíblia do diabo. Conforme a trama se desenvolve, personagens ficcionais interagem com nomes históricos, entre eles o Cardeal Cervantes de Gaete (Arcebispo de Tarragona), Melchior Khlesl (bispo de Wiener Neustadt e, em seguida, de Viena), o Papa Clemente VIII (Pontífice da Igreja Católica de 30 de janeiro de 1592 a 5 de março de 1605), John Dee e Edward Kelley (alquimistas ingleses e astrólogos da corte do imperador Rodolfo II), entre outros.

Segredos e influência

Em um convento semidestruído na cidade de Boêmia, em 1572, Andrej, aos oito anos, é testemunha de um terrível banho de sangue: dez pessoas, entre elas seus pais, são assassinadas. Ele consegue fugir, levando o Codex Gigas, um dos segredos mais bem guardados da Igreja, que uma secreta sociedade dos monges quer proteger a todo custo – o convento abriga um documento que custou a vida de três papas e que parece ter o poder de anunciar o fim do mundo. Sete monges negros vigiam o grande manuscrito e matam todos aqueles que sabem demais a respeito dele.
Anos depois do massacre, um grupo de altos religiosos da Igreja Católica envia um padre à corte do imperador Rodolfo, com o objetivo de encontrar o exemplar original da Bíblia do Diabo. Para cumprir a missão, padre Xavier não hesita em usar os próprios contatos e influência aliados a uma capacidade singular de manipular qualquer um que se colocar em seu caminho.

Autor

Richard Dübell nasceu em 1962 e vive com a mulher e dois filhos em Landshut, na Alemanha. Depois de uma estreia literária de sucesso com seus dois primeiros romances, Der Tuchhändler (O mercador de tecidos) e Der Jahrtausandkaiser (O imperador do milênio), seu terceiro livro, Eine Messe für die Medici (Uma missa para os Medici), proporcionou ao autor integrar, pela primeira vez, a lista dos mais vendidos.

Presbítero teria sido assassinado por jovens da Assembléia de Deus por ter sido escolhido como líder de juventude

Presbítero teria sido assassinado por jovens da Assembléia de Deus por ter sido escolhido como líder de juventude
A morte de um presbítero da Assembleia de Deus de Rio das Antas, no Meio-Oeste Catarinense, na noite de domingo, pode estar ligada a desavenças religiosas.
Airton Vargas, de 44 anos, teria discutido com dois integrantes do grupo de jovens da igreja, que são os principais suspeitos de terem matado com uma facada o religioso.
Os suspeitos pela autoria do crime, Adelir Gonçalves e Elias Martins, ainda estão foragidos.
“O corpo já passou pela necropsia e o caso está na Delegacia de Rio das Antas”, explicou o delegado Arilton Zanelatto.
Segundo a polícia, a vítima teria sido nomeada coordenadora do grupo de jovens. E os dois suspeitos, que não aceitaram a decisão, teriam ido até a casa de Vargas para tirar satisfações. Por volta das 19h30min deste domingo, o trio iniciou a discussão e chegou a entrar em luta corporal.
A vítima acabou morta em frente à residência, no bairro Bela Vista, logo após a discussão. Um dos suspeitos teria desferido uma facada nas costas do presbítero. A arma do crime, uma faca artesanal cuja lâmina mede 30 centímetros, foi apreendida pela polícia.
O responsável pela delegacia de Rio das Antas, Cláudio Sanches, revela que um inquérito policial já foi instaurado para investigar o crime.
— Segundo informações prestadas pelas testemunhas em depoimento, o crime teria sido motivado por discussões religiosas.
Até o final de tarde desta segunda-feira, os dois suspeitos continuavam foragidos. Nesta terça, a polícia deve solicitar ao Judiciário um mandado de prisão preventiva da dupla, que deve responder por homicídio qualificado.
Fonte: ClicRBS

Música : Ana Paula Valadão anuncia mudanças no Diante do Trono

Enviado por folhagospel em 17/01/2011 11:33:44 (366 leituras)
Em uma postagem de seu blog oficial, a cantora e pastora Ana Paula Valadão falou sobre o "novo tempo" que o Ministério Diante do Trono viverá no ano de 2011.

Iniciando sua postagem com a passagem bíblica de Eclesiastes 3:1-5, a líder falou sobre o fato de certas mudanças no grupo aparecerem em um momento extremamente oportuno.

Confira a postagem na íntegra:

Um novo tempo para o DT

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar...” Eclesiastes 3:1-5

À medida em que os anos passam parece que a gente vai aprendendo que nossa história é marcada por estações e ciclos. Esses tempos que começam e terminam, e que têm características específicas, servem ao cumprimento dos propósitos de Deus para cada época de nossas vidas. É como se entrássemos em novos níveis de descanso ou desafio de acordo com o crescimento e a capacitação que temos para suportar aquilo que vamos enfrentar. Deus não nos chama para algo sem nos capacitar; e a cada estação Ele promete estar ao nosso lado, ajudando-nos e guiando-nos, para o cumprimento de Seus propósitos.

Se nós aprendermos a discernir os tempos e as épocas sofreremos menos com as mudanças. É natural do ser humano se acostumar, especialmente quando as situações confortáveis e possivelmente foram fruto de uma conquista. Por isso nossa tendência é não querer mudar. Eu realmente acredito que, por nós mesmos, não mudaríamos algo que, aos nossos olhos, parece que já está bom.

Mas Deus, Ele sim, é especialista em nos tirar da nossa zona de conforto. Parece que de tempos em tempos Deus provoca mudanças que nos fazem dar saltos de fé, de confiança, de dependência NEle. Foi assim com Abraão, que vivia em uma cidade bem desenvolvida (segundo sua época) e ouviu de Deus o famoso “Sai da tua terra e da tua parentela”. Ele saiu, sem saber para onde ia. Imagine isso! Saiu sem saber para onde ia! Também fico pensando nos israelitas peregrinando no deserto. Quando a Nuvem parava, eles armavam as tendas. Devia ser bastante trabalhoso. Quem sabe quando começavam a se acomodar, a se acostumar, logo percebiam a Nuvem Se levantando sobre o Tabernáculo, como sinal de que todos no arraial deveriam arrancar as estacas e recomeçar a jornada. Alguns deles certamente pensavam: “Oh não, outra vez! Logo agora que eu estava bem acomodado e descansando!”.

Porém, como escutei de uma mulher que trabalha no Norte da África, “perigoso não é ir, mas ficar”. Se Deus está mandando, seguro é obedecer! Se a Nuvem está Se movendo, precisamos nos mover com ela, ainda que isso signifique desgaste, trabalho, adaptação, disposição para mudar de lugar, de jeito, de costume, de gente, de tudo. E o que se descobre, a cada mudança, a cada novo ciclo e nova estação, é que Deus sempre nos conduz a algo bom, ainda que aos nossos olhos, a princípio, possa parecer o contrário. Pouco a pouco tenho aprendido a me mover com Deus, a aceitar o “novo”, a confiar que Sua vontade é mesmo boa, perfeita e agradável.

E é nessa confiança que anuncio mudanças pelas quais estamos passando no Ministério de Louvor Diante do Trono. Há treze anos em um formato grande, vimos a mão de Deus nos levando a lugares inimagináveis. A cada gravação experimentamos a provisão sobrenatural do Alto. Por exemplo, somente pela fé nos deslocamos com 70 pessoas (pagando por nós mesmos) para o meio da Amazônia, como na gravação em Belém do Pará, e eu poderia citar muitos outros exemplos! Agora, tenho sentido o Vento do Espírito soprar em outra direção. Sinto que Deus mesmo tem me levado a ministrar em situações e estruturas pelas quais eu antes nunca passei. Sozinha, só com um play back, tenho visto a Glória do Senhor Se manifestar. Com uma pequena equipe, indo a diversas nações, posso perceber a Presença de Deus agindo poderosamente. Aos poucos tenho entendido que um novo tempo, um novo formato, é necessário para prosseguirmos e alcançarmos as Promessas do que Deus tem preparado para realizar em nós e através de nós.

Foi então que, a partir do final de 2010 fui procurada por alguns membros do grupo, separadamente. Um a um compartilharam que Deus estava pedindo que dessem um passo ousado, de fé, e deixassem o DT a fim de viverem outro tempo em suas vidas. O primeiro a conversar comigo foi o Jhony, trompetista. Há anos o Jhony falava comigo do desejo de servir mais, e juntamente com sua esposa, Andrea Lacerda, ele sempre esteve envolvido na evangelização e discipulado de vidas, dirigindo célula em sua casa, fazendo cursos de capacitação, etc. Desta vez, o Jhony me disse que, apesar do DT sempre ter compreendido suas faltas, ele sentia claramente que era hora de dar o passo e se dedicar a este chamado pastoral que ele tem. Nos finais de semana ele participará dos retiros evangelísticos do Impacto Vida, um ministério maravilhoso de Lagoinha que leva não crentes para um acampamento onde são expostos ao encontro com Jesus. Além disso, Jhony vai se dedicar ao ministério Veredas Antigas, cuidando de casais, e outras portas que sei que o Pai abrirá para ele.

Confesso que foi um “baque”, “perder” o Jhony, alguém que sempre vi como uma coluna entre nós. Mesmo me alegrando por ele estar saindo para servir mais no Reino, e sabendo que continua a amizade e a aliança, especialmente com sua esposa, Andrea, a saída dele me levou a buscar o Senhor e a perguntar o que estava acontecendo. O Pai confirmou que essa mudança vinha dEle não apenas para o Jhony, mas para o grupo também. Então, mais mudanças vieram.

O Bruno tem sido nosso baterista há tanto anos, um jovem dedicado e que sempre se sacrificou e se esforçou para honrar os compromissos com o DT. Vi o Bruno menino, e agora, um homem. Deus o abençoou e ele tem sido muito bem sucedido em sua profissão. O Bruno, com apenas 28 anos, dá palestras no Brasil e no exterior, comanda equipes que desenvolvem projetos para diversas empresas e até mesmo para o governo brasileiro (ele já esteve até com a Presidente Dilma!). Este ano, houve várias viagens do DT em que ele não pôde ir. Em uma delas ele estava em Dakar, a trabalho! Em nossa conversa pude ouvir vários testemunhos sobre como o Pai o tem usado para trazer vidas a Jesus (e enquanto ele falava sobre isso, ele chorou. O Bruno no DT é mais calado, e foi lindo ouvi-lo e vê-lo se emocionando!). Sentimos claramente que era chegado o tempo do Bruno sair do DT, ainda que poderemos, sempre que o Senhor assim guiar, contar com ele.

Foi muito difícil “abrir mão” e deixar ir outras pessoas muito próximas de mim no ministério. O Clay e a Grazi me procuraram e compartilharam sobre o novo tempo de Deus pelo qual estão passando. Eles têm filhos pequenos e a dedicação principal a que o Senhor os tem guiado é o cuidado dos seus pequeninos. Eles continuam servindo intensamente no CTMDT, mas não mais como backing vocal do DT. Choramos muito emocionados, agradecendo a Deus por tantos anos juntos, pela amizade, que pedimos ao Pai que nunca passe, ainda que não tenhamos os compromissos dentro do Diante do Trono.

Outra mudança muito difícil, mas também graciosa, veio a partir da conversa que tive com o João e Helena Tannure. Minha amiga tão chegada compartilhou comigo sobre o passo de fé, o salto, o “sair sem saber para onde”, que eles sentem que devem fazer. Eles não saem do DT para se dedicar mais ao ministério de pregadora que a Helena tem. Na verdade, eles sentem que neste próximo ano a Helena vai viajar menos, dedicando-se mais aos filhos, quase todos adolescentes. E, assim como os outros, eles afirmaram que não estão saindo do DT por alguma insatisfação ou falta de concordância. (Estas coisas, nós as superamos há muitos anos, aleluia! Nossa equipe era muito madura, unida e comprometida. Essa condição foi um dos motivos para não querermos que a equipe mudasse!). Mas o Vento sopra para onde quer, e assim são todos os que nascem do Espírito, não é mesmo? Deus nos manda ir, e nós obedecemos.

Não tem sido um tempo fácil para nós, mas temos muita paz de que Deus está provocando todas estas mudanças. Junto com a saída destes irmãos preciosos percebemos que o Pai já estava nos dando também uma nova missão. Há alguns meses iniciamos um projeto de reforma no Ministério de Louvor de Lagoinha. Deus tem voltado nosso coração para dentro de nossa própria igreja. Acreditamos que Lagoinha tem o chamado de ser uma inspiração, e por isso, o que acontecer aqui, Deus poderá fazer refletir em muitas outras igrejas.

A partir deste ano de 2011, o Sérgio assume o Departamento de Produção, dentro do Ministério de Louvor da IBL. O pr José Raimundo é o pastor responsável pelo acompanhamento espiritual e aconselhamentos, e o Sérgio, juntamente com a equipe de base do DT desenvolverá os músicos da Igreja, as equipes de louvor, as produções, gravações, e eventos musicais em Lagoinha. Temos o projeto de uma Escola de Artes, que capacitará uma nova geração, começando pela musicalização infantil e de juniores. Cremos que em poucos anos teremos uma nova cara para os artistas cristãos de nossa cidade, a partir deste projeto. Aliás, a nossa primeira orquestra surgiu como fruto de uma escolinha de música que o Sérgio e a Soraya iniciaram há muitos anos atrás na IBL. Se Deus quiser, em poucos anos, a IBL terá uma orquestra completa, com os músicos de uma nova geração que se levantará!

A partir de agora, o DT ficou menor, mas isso não significa que diminuímos. Acredito que Deus, em Sua sabedoria, está multiplicando esta unção, este amor, levando cada um que está saindo para ir além, assim como fez um dia com a Nívea, o André, a Mariana, e outros que já estiveram conosco e que hoje O servem em tantas áreas do Reino. Para nós, melhor seria se fosse sempre “tempo de abraçar”, mas a Palavra diz que há também o “tempo de afastar-se de abraçar”. É difícil deixá-los ir, mas o “novo”, vem de Deus para cada um deles, e para nós que ficamos também. Mesmo “de longe” (porque esses amigos são para a vida toda!), eles acompanharão o que o Pai está preparando para nós. Acredito que iremos aonde ainda não fomos, e alcançaremos o que não alcançamos ainda, para Sua glória.

Deixo com vocês, uma carta que a querida Helena escreveu aos companheiros do DT, mas que fala também a todos que nos amam e acompanham nosso ministério:

“Queridos amigos, preciosos companheiros, valentes guerreiros que caminham comigo, ensinando, aprendendo e me suportando em amor,

Resolvi escrever uma pequena fração do que se passa dentro de mim e tentar, mais uma vez, dividir com vocês o meu coração.

Nestes 13 anos de Ministério Diante do Trono fizemos muitas viagens juntos, vôos tranqüilos e turbulentos, rápidos e longos, confortáveis e difíceis, comerciais e fretados, mas além de diferentes, todos tinham características peculiares. Por exemplo: a perspectiva de cada vôo foi diferente para cada um de nós, de acordo com o lugar onde tomamos assento, ou ao lado de quem viajávamos, ou até a decisão de cada um. Alguns dormiam, outros admiravam a vista privilegiada, alguns fortaleceram laços de amizade através de longas conversas, outros leram bons livros; todos na mesma aeronave, com o mesmo destino, mas com escolhas diferentes. Assim foram estes 13 anos para mim na aeronave Diante do Trono!

Fiz amigos para toda a vida, aprendi, ensinei, descansei, me esforcei, e tive uma das vistas mais lindas e privilegiadas que os viajantes podem ter. Mas, chegou a hora de desembarcar. Para qual conexão? Qual destino? Não faço idéia…

Desde que comemoramos 10 anos Diante do Trono tenho carregado em meu peito a sensação de um ciclo fechado, uma jornada concluída, mas não dei atenção a este sentimento pensando em se tratar apenas do cansaço da caminhada. Comecei então a pedir a Deus uma direção. Pedi que Ele fosse claro e Ele foi, falou comigo de várias formas e, de uma maneira particular e objetiva, falou comigo e com o João Lúcio e entendemos que por mais que queiramos permanecer, o melhor é obedecer a Deus e deixar que Ele faça o que quiser conosco.

Quando olhamos para a Palavra de Deus vemos pessoas sendo movidas do lugar de conforto e segurança para o desconhecido e inseguro mas, também, para o cumprimento da vontade de Deus. Foi assim com Moisés, Abraão, com José, com Ester, com Rute, com Davi, foi assim com o próprio Jesus! Deus não mudou e eu me apego a Ele com confiança e amor crendo que não vivo para mim mesma, como tantas vezes cantei no próprio DT.

Vou carregar comigo, para sempre, cada dia que servi neste ministério. A obra que Deus fez em meu coração nada pode apagar e serei grata por tudo o que Deus fez em mim nestes 13 anos. Meu único projeto agora é cumprir a vontade dEle para este tempo. “Irei contigo onde quer que fores, meu Senhor. O Teu chamado cumprirei na alegria ou na dor”.

Helena Tannure

(Para sempre diante do trono de Deus)”

Aos poucos vamos nos adaptar ao novo ciclo de Deus para o Diante do Trono. Sei que devem existir muitas perguntas, mas para muitas nem eu tenho as respostas. Vamos vivendo, dando os primeiros passos, entrando nas novas portas e caminhos que o Senhor tem aberto para nós. Tenho um sentimento bom, de grande expectativa do que viveremos a seguir. Contamos com suas orações, na certeza de que o que amamos, mais do que a forma, é a essência, e essa não muda. Diante do Trono, mais que um nome, é nosso estilo de vida. Cristo em nós, a essência, continua sendo nossa esperança da Glória.

Ana Paula Valadão Bessa

Ministério de Louvor Diante do Trono.


Fonte: Ana Paula Valadão / Guia-me

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FG News : O que é ser evangélico?

Enviado por folhagospel em 18/01/2011 10:56:21 (152 leituras)
Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do segmento.

Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há várias, mas que nenhuma pode ser considerada totalmente correta. Parece ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a lidar com maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das implicações sociais: o que significa ser evangélico em nosso país?

Não vale a pena apressar-se em responder, até porque se trata de um questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a pessoa que assim se classifica? E que traços a identificam e distinguem daquela que não se apresenta como tal? Há algumas décadas, uma resposta evidente seria: “Evangélicos são os bíblias, que andam de terno ou saia longa no domingo e vão à igreja de crentes.” Reducionista e pejorativa, tal definição, embora comum no passado, já era incapaz de abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de distinguir os cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser “bíblia” era sinônimo de integridade noutros tempos…

Hoje, porém, esse perfil não cabe mais. No que diz respeito a hábitos e estilos, tanto as roupas protocolares quanto a Bíblia de capa austera não constituem mais características dominantes entre os membros e frequentadores de igrejas evangélicas, principalmente no contexto urbano. O estereótipo de que crente é gente pobre caiu por terra há pelo menos uma geração: ao contrário de seus pais, os evangélicos de hoje – ou melhor, parte significativa deles – já não têm pudores em acumular bens materiais e almejar a prosperidade neste mundo. Além disso, escândalos recentes envolvendo líderes e denominações, principalmente nas últimas duas décadas, mancharam a imagem de probidade antes atribuída a todos os protestantes. Até em termos de pesquisa (e vem aí um novo Censo) fica difícil determinar se uma pessoa é ou não evangélica. Isso porque, nas pesquisas sobre pertencimento religioso realizadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), o termo é usado para englobar qualquer crença fora do catolicismo que se afirme cristã, o que coloca no mesmo caldo, por exemplo, as testemunhas de Jeová e os mórmons, apesar das profundas diferenças teológicas e doutrinárias desses grupos com o segmento evangélico. Junte-se ainda o fato de várias pessoas se apresentarem como “evangélicas” por motivos nada espirituais, como o artista que precisa virar notícia para sair do ostracismo ou o criminoso – de colarinho branco ou não – instruído a passar uma imagem de “gente de bem” que está sendo injustiçada.

Ser evangélico, hoje, já nem significa necessariamente ter ligação visceral com uma igreja, o que costumava ser uma característica fundamental dos crentes. “O evangélico não praticante já é uma realidade”, opina a pesquisadora Eunice Zillner, do Ministério de Apoio com Informação (MAI). “Em minhas pesquisas, tenho encontrado pessoas que se dizem evangélicas, mas não praticantes.” Ou seja, ser evangélico, no país, tornou-se um conceito extremamente vago. “Não existe uma Igreja Evangélica no Brasil; é simplismo pensar assim”, afirma o pastor Ricardo Gondim, dirigente da Igreja Betesda, em São Paulo. “Não é possível traçar um perfil, pois o termo ‘evangélico’ não possui características que o nomeiem.” Para exemplificar a fragilidade dessa ideia, Gondim cita o próprio movimento social do país: “Sempre se acreditou que, à medida que os evangélicos crescessem no Brasil, o país seria afetado. Isso é um pensamento ingênuo, pois conforme um movimento cresce, a tendência é ficar parecido com o meio que está inserido.”

“Mosaico”
Essa indefinição faz com que a identidade evangélica permaneça à deriva e, portanto, passível de rotulações. Na opinião do sociólogo cristão Paul Freston, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos e professor de sociologia do Calvin College (EUA), esse fenômeno gerou uma imagem pública do evangélico fortemente associada às igrejas neopentecostais – denominações cuja pregação e prática difere frontalmente do protestantismo clássico. “Isso tem implicações negativas nos setores mais intelectualizados da sociedade”, analisa o pesquisador. “A identidade ficou comprometida. Essa ideia começou com os políticos, quando começou a se eleger bancadas evangélicas. A imagem começou a se prejudicar com a corrupção e o despreparo para a função pública”. A forte presença midiática corrobora esta percepção. “O neopentecostalismo não tem essa força toda, mas a imagem da mídia ajuda as pessoas a acharem que são todos ‘farinha do mesmo saco’.”

O pastor presbiteriano, teólogo e escritor Augustus Nicodemus Lopes compartilha a opinião de Freston. “O termo ‘evangélico’ passou a designar mais especificamente os neopentecostais, devido ao fato de eles se apresentarem como tal, o que é questionado por vários ramos protestantes”, avalia. Nicodemus diz que a diferença brutal entre eles e o cristianismo histórico não foi percebida pela mídia, que desconhece o assunto, passando a tratá-los por essa designação. O pastor destaca outro fator importante que não pode ser menosprezado por qualquer pessoa que pretenda chegar a uma definição sobre a identidade do crente nacional. “Sem dúvida, o Brasil é influenciado por outros países. A massa evangélica brasileira pouco tem de original. É moldada por idéias, práticas e costumes oriundos dos Estados Unidos”. A exceção, continua, está justamente no neopentecostalismo.

“A Igreja Universal do Reino de Deus e seus derivados, originalmente, são uma produção brasileira, valendo-se das religiões afrobrasileiras para suas estratégias de crescimento. É aqui que talvez resida a identidade própria dos evangélicos brasileiros, no movimento de batalha espiritual e teologia da prosperidade, que reagem mais ao espiritismo e catolicismo.” Analisado dessa maneira, o fenômeno evangélico nacional – marcado por multiplicação de igrejas e denominações, ocupação de mais espaços públicos e privados e presença marcante nos meios de comunicação – tem tanto a ver com religião quanto com outras dimensões sociais, como a política, o mercado de consumo e a mídia. Portanto, não faria mais sentido responder à pergunta: “O que é ser evangélico?” apenas sob o ponto de vista da adesão à fé protestante.

“Evangélico deveria ser aquele que assume um compromisso ético e moral com o Evangelho, mas não é isso que vemos hoje”, declara Ricardo Bitun, sociólogo e pastor da Igreja Manaim, na capital paulista. “Hoje o segmento evangélico é um leque.” Para ele, não existe mais homogeneidade. “A gente vivencia um corpo multiforme, com variedade de liturgias contraditórias que não combinam. É uma mistura, um mosaico. Isso impossibilita traçar um perfil do evangélico.”

Conjunção de influências
Mário Sérgio Cortella, sociólogo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, associa essa imagem multifacetada a um movimento social bastante conhecido no Brasil: a migração. “O perfil do evangélico baseado nas igrejas neopentecostais é o pertencimento às classes C, D e E, migrante, que trouxe para a cidade grande valores que haviam sido deixados na roça, como a figura do demônio, reformatada pelos neopentecostais para dentro da igreja”, afirma. O estudioso lembra que o Brasil sempre teve uma cultura católica – todavia, nos últimos quarenta anos, a sociedade passou a ver as práticas cristãs sob uma nova perspectiva. “O evangélico hoje é alguém que foi católico ou que nasceu na tradição reformada. Da mesma forma, há um aumento no número de pessoas que circulam por várias práticas religiosas, o que também caracteriza o evangélico no Brasil.”

Por força dessa conjunção de influências, a fidelidade à igreja, antes marca reconhecidamente evangélica, também começou a se perder. Na sua avaliação, a falta de identidade religiosa, antes associada aos fiéis do catolicismo, já é uma característica também do segmento evangélico. O sociólogo credita essa tendência à redução na participação comunitária das pessoas nas igrejas – prática presente nas denominações históricas e que desapareceu nas igrejas de surgimento mais recente: “Essas igrejas, à semelhança da Católica, possuem um clero centralizado, o que leva ao descompromisso por parte dos membros.”

Para líderes da velha guarda, carece de sentido essa história de evangélico não praticante. “Ser evangélico é unir-se a uma igreja chamada evangélica. O perfil do evangélico, de acordo com a Bíblia, é aquele que viveu a experiência da conversão, tem certeza dela e segue os ensinamentos da Bíblia, além do batismo e da vida cristã”, enumera, do alto de seus 97 anos de idade, o pastor batista pentecostal Enéas Tognini. “Para ser evangélico, você deve ser convertido e praticante. O que acontece é que alguns grupos só querem crescer numericamente, mas não ensinam o povo a passar por uma mudança de vida verdadeira”, sentencia.

O pastor Sócrates de Oliveira, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), também se vale da objetividade para determinar o que seria um perfil dos crentes em Jesus: “São pessoas que tiveram uma experiência pessoal com Deus a partir da leitura da Bíblia. Essa experiência faz com que queiram tornar-se membros de uma igreja, submetendo-se ao batismo, um ato de pública profissão fé espiritual”. Além disso, continua, os evangélicos procuram crescer no conhecimento da vida cristã, buscam anunciar essas verdades a todos “e têm uma conduta espiritual e moral digna dos valores enunciados na Bíblia”, resume. Apesar disso, Sócrates reconhece que houve uma mudança de paradigmas. “Acho que atualmente o termo evangélico está completamente desvinculado do que realmente identificava os crentes há cerca de vinte anos. Hoje, existe um grande número de templos que se identificam como igrejas evangélicas. Entretanto, não passam de organizações sem princípios bíblicos ou doutrinários, o que não permite que possam ser consideradas como tais.”

“Perfil do Senhor”
Há quem não veja motivo para fazer distinção entre o sentido da palavra “evangélico” nos dias atuais e em um suposto passado perdido. É o que pensa, por exemplo, o pastor Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus de Bom Retiro, em São Paulo. “Para mim, ser evangélico é crer no Evangelho, seja em que tempo for”, sintetiza. Jabes reconhece que, atualmente, muitos cristãos, inclusive líderes, evitam dizer-se evangélicos, já que no sistema religioso também esconde-se gente que com seus atos depreciam o Evangelho de Jesus. Mas acha que tal postura não faz sentido. “Daqui a pouco, vão dizer que não são mais brasileiros porque o Brasil tem muita corrupção”, compara. “Portanto, permaneço sendo evangélico, servo de Deus, cristão, assim como todos os homens de Deus se posicionaram ao longo da história.”

Isso talvez resolva a questão semântica, mas não oferece uma resposta definitiva à pergunta fundamental, qual seja: o que define a identidade evangélica nacional? Se os hábitos e as liturgias das igrejas – para o bem ou para o mal – assimilaram e foram assimiladas pelo contexto cultural, o que sobra? Para o pastor Lourenço Stelio Rega, doutor em ciências da religião e diretor geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a ética deveria ser a melhor resposta. “A questão da ética não é só na transmissão do ensino, mas na vivência real e concreta no cotidiano”, aponta. O professor lembra os primórdios da Igreja, quando a fé era tão impregnada no estilo de vida que os cristãos provocaram uma revolução religiosa e social no ambiente em que estavam inseridos. Segundo Rega, o conceito tornou-se vago pelo distanciamento entre a profissão de fé e a prática dos devotos. “Para tirar uma identidade própria dessa mistura é preciso conhecer mais profundamente a identidade do que é ser cristão no Novo
Testamento e assumir incondicionalmente o Evangelho como modo de vida.”

Mesmo assim, na opinião de vários teólogos e líderes de igrejas, é nessa capacidade de refletir o Reino que transforma o indivíduo e, consequentemente, a sociedade que os evangélicos podem encontrar seu maior traço de distinção. “Eu diria que o típico evangélico hoje é alguém que conheceu a Palavra de Deus e seu amor sendo pobre e morando na periferia de uma de nossas grandes cidades”, afirma o escritor Valdir Steuernagel, pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. “A pessoa evangélica é, muitas vezes, uma mulher sozinha cuidando dos seus vários filhos. Esse perfil me parece significativo porque o encontro dessa pessoa com o Evangelho a transforma e coloca num patamar de dignidade de vida. Ele indica também que o Evangelho de Jesus Cristo tem um jeito fantástico de atingir as pessoas em seus dramas, promovendo-as a cidadãs do amor de Deus.”
Esse perfil, na opinião de Steuernagel, costuma ser contraposto por dois clichês: o do evangélico que quer levar vantagem em tudo que faz e o do crente retrógrado, aquele que nunca está em compasso com a sociedade e sua necessidade por mais justiça, amor e compreensão. “Esses estereótipos, porém, não são dignos do Evangelho de Jesus Cristo, e não devemos deixar que a nossa identidade seja moldada por eles”, frisa o religioso. “O nosso perfil deve ser modelado pelo Senhor. E isso deve acontecer em cada lugar e a cada geração.

Resgate

Foi a partir dessa visão que surgiu um termo alternativo para “evangélico”: o evangelical. Usada com relativa frequência, principalmente em países em que se fala o inglês, a expressão disseminou-se a partir da Conferência de Lausanne, em 1974, ligada a uma abordagem que se tonnou conhecida como Evangelho integral – qual seja, aquele que atende o homem na plenitude de suas necessidades, inclusive as físicas e sociais. A palavra serve para distinguir os cristãos nominais – ou simples frequentadores de igrejas – daqueles que se dispõem a fazer de sua fé motivo para engajamento e interação com a sociedade. “Várias pessoas acham que o evangelicalismo é um caso perdido e que os evangélicos históricos devem buscar um outro termo para se denominarem”, diz o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da diocese de Recife (PE). “Eu não acho. Várias instituições ainda levam o verdadeiro sentido e devemos resgatar o nosso termo.”

Ele sabe, porém, que o trabalho não será fácil. “As igrejas não ensinam mais ética nem enfatizam questões sociais. Elas transmitem moralismo e legalismo. O resultado é que o povo está despreparado, contaminado pelo mundanismo. Há uma crise de propagação da Palavra.” Mesmo assim, ser evangélico ainda significa algo. Ainda que não estejam vivendo totalmente de acordo com os ideais defendidos pelas Sagradas Escrituras, eles – sejam chamados de crentes, bíblias, protestantes ou cristãos – ainda se fazem notar. “Alguma diferença existe”, afirma o pastor presbiteriano Elben Lenz Cesar. “Nem que seja para dizer que o evangélico é menos secularizado, menos blasfemo, menos apático e mais crente, mais leitor da Bíblia, mais cristocêntrico e mais cuidadoso com a sua conduta”, opina.

Fé e prática
Enquanto líderes e teólogos se esforçam para elaborar uma resposta sobre o que significa ser evangélico no Brasil, os próprios – isto é, os evangélicos – preferem não teorizar sobre o que são. Para crentes de diferentes denominações, mais importante do que definir um perfil é identificar a própria fé com a pessoa de Cristo:

“Ser evangélico é ter o Evangelho em si, é seguir as coisas que Jesus ensinou em sua vida. Isso é o puro e simples Evangelho: fazer os outros conhecerem a Jesus.”
Wesley Fiorentini da Silva, 21 anos, estudante, membro da Assembleia de Deus (COM FOTO)

“Acho que ser evangélico é seguir o que diz a Bíblia, ir sempre à igreja, ouvir a Palavra de Deus e fazer o que o Senhor quer que a gente faça”
Mara Cristina Bastos Ferreira da Silva, 50 anos, dona de casa, membro da Igreja Paz e Vida

“Ser evangélico de verdade é viver o Evangelho de Cristo, ter parâmetros e conceitos de vida baseados no que o Senhor nos ensinou. Mas hoje virou uma máscara – ser evangélico virou um título”
Sinara Lopes Mota, 22 anos, crente batista e estudante

“Ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao Evangelho de Jesus. Para mim é ser servo, ser feliz, ser livre e fazer a diferença perante a sociedade cumprindo o mandamento maior que Jesus nos deixou: o amor”
Alexandre Soares, assessor de comunicação e assembleiano

“O evangélico é aquele que frequenta uma igreja e obedece à Bíblia, além ser exemplo de vida para os outros, isto é, influencia as pessoas com a sua fé”
Romina Fernandes Valente, 37 anos, comerciante, integrante do Ministério Coração Adorador

“Para um recém-convertido, igual a mim, e devido à vivência que estou tendo hoje, sei que ser evangélico é viver uma guerra constante. Por isso, é necessário estar sempre orando e louvando a Deus, buscando o caminho e a libertação e seguindo a Palavra de Deus, com o auxílio e a orientação dos pastores.”

Em busca de unidade
Líderes evangélicos discutiram a formação de uma aliança que una o segmento em torno de propostas à sociedade

No fim do ano passado, um grupo de noventa líderes evangélicos reuniu-se para tentar dar forma a algo que parece difícil: reunir os crentes brasileiros em torno de uma associação. Representantes de diversas denominações evangélicas, eles se encontraram na sede da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, no dia 14 de dezembro, para discutir a criação de um organismo evangélico que una igrejas, movimentos e entidades ligadas ao segmento protestante. A ideia não é nova: desde 1903, quando foi fundada a Aliança Evangélica Brasileira – mais tarde, transformada na Confederação Evangélica Brasileira (CEB) –, tenta-se algo neste sentido. A iniciativa mais bem sucedida até agora foi a Associação Evangélica Brasileira (AEvB), criada em 1991 e que tinha tudo para dar certo num momento em que os evangélicos voltavam a demonstrar preocupação com seu papel social.

Liderada pelo pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a AEvB conseguiu atrair a adesão de diversos e denominações. O instituição tornou-se referência da Igreja perante setores da imprensa e da política e teve participação destacada em diversos episódios e movimentos sociais, como o Rio, Desarme-se e o Reage, Rio. Contudo, a excessiva personalização da liderança acabou levando a AEvB ao fracasso. Com seu ministério abalado por problemas pessoais, Caio afastou-se da associação, o que provocou seu esvaziamento.

A ideia do novo grupo é justamente mudar esse histórico e consolidar algo mais abrangente e descentralizado. Segundo o pastor Valdir Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e um dos organizadores do encontro, o propósito da foi o de estabelecer uma aliança. “Queremos buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira”, afirma. Após mais de quatro horas de reunião, os líderes presentes tomaram várias decisões, como a permanência do grupo de trabalho atuante e sua composição, além da discussão dos principais pontos discutidos na Carta de princípios divulgada publicamente antes do evento. A caminhada é longa: “Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, encerra Steuernagel.

Fonte: Cristianismo Hoje